sábado, 26 de março de 2011

O CRIPTOCAPITALISMO.

A Vale do Rio Doce é uma empresa muito bem administrada e os acionistas que, incentivados pelo governo, compraram ações usando seus FGTS estão felizes e bem remunerados. O erro da Vale foi morder a isca do crédito estatal que se mostrou traiçoeiro e agora quer engolir o financiado. O governo nada produz, nem um pé de alface, mas adora perseguir e tributar os que trabalham e prosperam. Infelizmente ainda não entendemos que o governo totalitário pode quase tudo: pode obrigar o indivíduo a cultivar, a trabalhar, a guerrear ... só não consegue obrigar a que os indivíduos negociem porque esta é uma prerrogativa outorgada pela liberdade econômica. A pressão que o governo faz para afastar Roger Agnelli da presidencia da Vale, além de burra, é impatriótica e significa uma perigosa interferencia.
Gilberto Ramos - economista

segunda-feira, 21 de março de 2011

HABEAS CORPUS - LIMITAÇÃO

É lamentável que larápios do dinheiro público valham-se do "habeas corpus", um instituto jurídico dos mais civilizados pois sacramenta a liberdade individual e, a liberdade, por definição, é um direito natural. Mas sou favorável a que este benefício não alcance aqueles que saqueiam o dinheiro público. Os corruptos precisam ser privados da liberdade tão logo sejam denunciados pelo Ministério Público. Habeas Corpus sim, porém, em termos ....
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 8 de março de 2011

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

Pedro Ernesto foi um grande prefeito a quem o Rio muito deve. Entre suas magnifícas iniciativas está o Instituto de Educação, localizado na Rua Mariz e Barros, e que prestou grandes serviços à educação carioca. Lá trabalhavam os melhores professores da época e as candidatas faziam uma concurso duríssimo mas, quando se formavam, já estavam nomeadas para a Prefeitura. Aliás, as melhores diretoras da rede municipal atual ainda são oriundas daquele tempo maravilhoso do ensino público de alta qualidade, tão bom que era o mais cobiçado pela classe média. Foi uma lástima a tranferencia do IE para o âmbito do Estado. Pois, agora, com o entendimento cantado em prosa e verso entre a Prefeitura e o Estado seria o momento dos governantes devolverem o IE para o povo carioca. Seria uma ato de grandeza e tenho certeza de que mesmo que, de início, a qualidade pedagógica não melhore tanto quanto o desejável, sua recuperação se dará gradualmente, o que é bom para todos.
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 1 de março de 2011

MINHA CASA, MINHA VIDA

O Brasil tem deficit estimado de 10 milhões de moradias. O problema, além da construçao das casas, inclui a infraestrutura que é da pior qualidade e falta em quase todos os lugares. Por conta desta preguiça de enfrentar o problema de frente, o governo vai construindo casas (precárias) em cidades que possuem um mínimo de serviços urbanos. Com isso vamos agravando a concentração urbana. Uma reflexão indispensável: em 1965, 50% das construções destinavam-se à locação. Eram os empresários que investiam pesado neste setor; hoje são somente 2% as construções concluidas que são alugadas. Uma das razões foi a supressão demagógica da "denuncia vazia", legislação que permitia ao proprietário despejar rapidamente o inquilino caloteiro. A demagogia política deu nisso que temos hoje, e tome de programas tipo "MINHA CASA, MINHA VIDA".