segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SERVIÇO MILITAR DEVERIA SER AMPLIADO

Todo ano aproximadamente 1,2 milhões de brasileiros completam a idade de prestarem serviço militar. Deduzindo as do sexo feminino e os reprovados nos exames médicos, as Foirças Armadas deveriam aproveitar 500 mil rapazes. Entretanto, por absoluta escassez de recursos, talvez consigamos engajar uns 90 mil, e olhe lá. O serviço militar não é apenas um dever patriótico, mas é também um poderoso instrumento educacional. Com a palavra o Congresso Nacional que tem o dever de elaborar o Orçamento Federal, aí pobre de nós !


Gilberto Ramos - economista



E.T. - não esqueçamos de deduzir 10% da população nacional pois, segundo o IBGE, são deficientes fisicos e mentais. Calamidade !

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A INTOCÁVEL PETROBRÁS

Depois de tantos anos seria importante para o Brasil mantermos a Petrobrás sob regime estatal ? Na aurora da indispensável ativação de um setor estratégico, acreditando que a iniciativa privada não tenha poupança suficiente para alavancagem, justifica-se recorrer à poupança estatal. Siderurgia e petróleo são bons exemplos. Porém, este socorro deve ser finito e, na medida que a iniciativa privada conseguir amealhar capital suficiente, o estado deve se retirar da atividade e emancipar o setor. É preciso distinguirmos entre empresa estatal de capital estatal e/ou de gestão estatal. No primeiro caso, isso deve ser circunstancial e temporário mas, no segundo caso, é a carniça que os abutres políticos farejam de longe. O Brasil já dispõe de uma vasta legislação para proteger a nacionalização de toda e qualquer empresa que nos interesse, porém, é preciso não confundirmos estatização com nacionalização.
Gilberto Ramos - economista

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SALVEMOS A PERIMETRAL

Confesso que ainda não me convenci da necessidade de demolir uma parte da Perimetral para ajudar na revitalização da zona portuária. Alegar que o elevado da Perimetral impede a visão belíssima da Baia de Guanabara é deslocar o foco dos horrendos armazéns do cais do porto, estes sim, passiveis de demolição. Um urbanista talentoso haveria de conciliar a Perimetral com seu entorno e, ademais, valeria alertar o Prefeito que nenhum governante recebeu placas, nome de escola ou ruas por ter demolido alguma obra pública, mas sim por tê-la construído. A Perimetral custou muito caro para ser construida, foi de grande serventia e merece ser preservada.
Gilberto Ramos - economista

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

GENERAL TAMBÉM É POVO

Confesso que me espantei com a repercussão negativa que foi gerada pelo bolo que foi entregue ao Gen. Gonçalves Dias por ocasião da greve dos PMs da Bahia. Achei muito simpático o episódio e reafirmo minha aprovação, pois entendo que a autoridade não precisa ser carrancuda e antipática para demonstrar sua firmeza, esta só depende da qualidade moral de quem a exerce. A atitude do Gen. Gonçalves Dias serviu para aproximar de forma carinhosa os dois lados e mostrou que militar também é povo, com todas as suas agruras, alegrias e emoções.

Gilberto Ramos - economista

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CIDADES GRANDES E MENTES PEQUENAS

As grandes cidades são uma marca dos tempos modernos mas confesso que não sei se foi uma "boa". A urbanização acelerada acentuou a necessidade cada vez mais aguda de uma política de mobilidade utilizando o transporte como instrumento de conforto e de planejamento da ocupação do solo. Recentemente o Rio viveu um acidente com o bondinho de Santa Teresa em que morreram 6 pessoas e o secretário de transporte, levianamente, antes mesmo do laudo pericial, apressou-se em culpar o pobre motorneiro que também morreu. Agora com o caos absurdo nos trens, barcas e metrô pergunto-me: quem o secretário culpará ? Aliás, o descaso com este setor vital da cidade passa pela escolha dos secretários de transportes. No governo Brizola tivemos um cirurgião plástico - Pedro Valente -, agora Julio Lopes, um obscuro "professor" (aspas propositais) de licenciatura ignorada. Se nada for feito a responsabilidade será regressivamente do Gov. Cabral.
Gilberto Ramos - economista