terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A INTOCÁVEL PETROBRÁS

Depois de tantos anos seria importante para o Brasil mantermos a Petrobrás sob regime estatal ? Na aurora da indispensável ativação de um setor estratégico, acreditando que a iniciativa privada não tenha poupança suficiente para alavancagem, justifica-se recorrer à poupança estatal. Siderurgia e petróleo são bons exemplos. Porém, este socorro deve ser finito e, na medida que a iniciativa privada conseguir amealhar capital suficiente, o estado deve se retirar da atividade e emancipar o setor. É preciso distinguirmos entre empresa estatal de capital estatal e/ou de gestão estatal. No primeiro caso, isso deve ser circunstancial e temporário mas, no segundo caso, é a carniça que os abutres políticos farejam de longe. O Brasil já dispõe de uma vasta legislação para proteger a nacionalização de toda e qualquer empresa que nos interesse, porém, é preciso não confundirmos estatização com nacionalização.
Gilberto Ramos - economista

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