quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

QUE DILMA NÃO SE ILUDA

O Pres. Lulla está que nem pinto no lixo: jogando conversa fora em todos palanques e sem necessidade de dizer a verdadeira situação da economia brasileira. Claro que falar da inflação que está pressionando para abrir as portas não lhe convém. Reparem que ninguém fala de dívida externa, por que será ? Quando ela estava zerada só falavam da dívida externa quitada e que tinham pago tudo ao FMI, mais isso e aquilo outro, mas agora que ela voltou de vento em pôpa e já alcança R$ 240 bi, fica todo mundo na moita. Em 2011 vamos ter que financiar o Tesouro e, para isso, continuaremos praticando os juros mais altos do mercado mundial. Os banqueiros deveriam mandar rezar uma missa ação de graças para o Lulla pois  "NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS" ganharam tanto dinheiro. São uns ingratos. Enquanto isto o Brasil continua andando de lado e investindo cada vez menos: em 2010 foram investidos somente 26% do programado. Preparemo-nos para a gastança pública de 2011: além de não quitar um único centavo da dívida principal, o governo também não pagará os juros que ficarão acumulados. QUE DEUS NOS ACUDA.
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COCAINA, MACONHA E CRACK

A televisão está mostrando todos os dias as gigantescas apreensões de drogas que, em seguida, são levadas para a CSN, tudo protegido por um imenso comboio e, finalmente, atiradas no forno para incineração. Parabéns às Polícias, mas parece-me que estão enxugando gelo. As drogas estão espalhadas pelo Brasil afora e parece que se multiplicam em todos os lugares. Que tal se tentássemos uma nova estratégia ? Continuaríamos apreendendo intensamente, só que as drogas apreendidas seriam entregues aos laboratórios credenciados (estatais e/ou privados), que fariam a análise da pureza e depois entregariam aos hospitais públicos que poderiam tratar os dependentes gratuitamente. Os pacientes que quisessem o tratamento poderiam ser cadastrados, sempre voluntariamente e sob o maior sigilo, e receberiam suas quantidades terapeuticas gratuitamente. Isso desestabilizaria o tráfico e pouparia as famílias de gastarem uma fortuna no tratamento. Tenho certeza de que a violência baixaria e o lucro dos traficantes tenderia a zero.
Gilberto Ramos - economista

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O NATAL DO CACCIOLA

Salvatore Cacciola, um bem sucedido banqueiro dono do Banco Marka, condenado no Brasil, escapou para a Itália graças a um habeas-corpus deferido pelo Min. Marco Aurélio já tarde da noite e, estranhamente, no mesmo momento, ele já estava no Galeão aguardando a chegada do documento com o bilhete do vôo na mão. Coordenação perfeita !!! Da Italia ele não poderia ser extraditado pois, assim como Dna. Marisa, tinha passaporte italiano. Mas deu azar e foi capturado em Mônaco e trazido para o Brasil. Agora está um lenga-lenga sobre um suposto indulto natalino que lhe permitiria sair da penitenciária. Pois eu digo: ele nem deveria ter sido preso. Seu erro foi ter acreditado nas autoridades, principalmente no Sr.Chico Lopes, que deu uma entrevista afirmando que a "banda cambial" continuaria sendo praticada e, portanto, o governo estava garantindo os ativos em dólares. Cacciola então mandou brasa, vendeu títulos cambiais e, dois dias depois, o dólar foi valorizado e seu prejuizo virou uma desgraça. Aí ele foi ao BC e pediu que lhe vendessem dolares abaixo da cotação do dia para que pudesse recompor seu caixa. Acho que agiu corretamente. Se ele foi condenado fica a pergunta: Por que o Sr. Chico Lopes ficou livre ?
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PRISÃO MÍNIMA X SEGURANÇA MÁXIMA

Tenho ouvido que os bandidos do Alemão serão transferidos do Rio para Catanduvas-SP. A idéia é dificultar a intercomunicação entre os bandidos e seus cúmplices de fora do sistema penitenciário. Trata-se de providencia que poderia ser evitada se a facilitação de fuga, prevista no Código Penal - art. 351, não fosse tão frequente. Pudera, com pena tão branda, vale a pena facilitar a fuga do bandido rico e/ou poderoso. Em poucos meses o carcereiro subornado estará livre, leve e solto, jogando volei na praia, ou gozando as delícias num resort praiano. Solução: mudar a legislação e imputar ao carcereiro a pena do fugitivo. Essa mudança foi adotada no Chile e reduziu drasticamente as fugas. Não precisamos de presídios de segurança máxima mas, isto sim, de legislação draconiana.
Gilberto Ramos