terça-feira, 10 de julho de 2012

MIGRAÇÃO DE CAPITAIS

O novo presidente francês - François Hollande - já anunciou que uma das primeiras medidas de seu governo socialista será o aumento de impostos para produtos supérfluos e, principalmente, do imposto de renda dos mais abonados. Podemos esperar uma desaceleração da economia francesa e consequente fuga de capitais para praças mais receptivas. Este é um cenário mais do que repetitivo, ainda mais agora nesta era dos capitais virtuais. O Brasil que se prepare pois os euros franceses tenderão a atravessar o Atlantico Sul o que pode excitar a demanda em Pindorama. Uma dificuldade a mais para contermos a inflação.

Gilberto Ramos - economista

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CADÊ VOCÊ MERCADANTE ?

Ontem estive com uma amiga, professora de Direito numa universidade federal do Rio, e fiquei estarrecido com uma novidade surrealista que inventaram para escaparem das obrigações profissionais. Detalhe, milhares de alunos universitários estão sem aula por conta de uma greve que vem desde 23 de maio. Pois pasmem, ela foi acordada no meio da noite por um comando de greve dos professores que, simplesmente, lhe comunicou que tinham decidido que a greve seria RETROATIVA. Trocando em miúdos: todos os atos administrativos, como aferir presenças e dar notas aos alunos, estavam sem efeito desde 23 de maio. Ou seja, temos mais uma novidade tupiniquim: A GREVE RETROATIVA.

Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 3 de julho de 2012

APERTEM OS CINTOS DESDE JÁ

As notícias sobre a economia brasileira não são animadoras, vejamos, a balança comercial teve o menor superavit semestral dos últimos anos, o saldo em conta corrente também está aquém das expectativas. Tudo isso somado ao rebaixamento das avaliações dos principais bancos que operam no país preocupa ainda mais. As agencias de risco alegam que os bancos atingidos estavam muito carregados de títulos públicos, pode haver sinalização pior ? Apertem os cintos que temos turbulência à vista: os bancos terão que reduzir suas receitas, pior, os fundos de pensão podem estremecer pois também estão com suas receitas apoiadas nos rendimentos destes mesmo títulos. É possivel que pensionistas paguem a conta.

Gilberto Ramos - economista