sexta-feira, 5 de julho de 2013

DONA DILMA E O CAOS

Anomia foi um fenômeno cuja designação por Ralf Dahrendorf significava a falência completa dos valores que reinavam na sociedade organizada. Conta ele que, terminada a 2ª Grande Guerra, uma velhinha alemã caminhava por entre os escombros de Berlin carregando uma sacolinha com poucos alimentos que havia conseguido comprar para a família. Um assaltante se aproxima e leva tudo. Mas ela, desesperada, avista um policial que vinha num cavalo e pede socorro. O policial desce do cavalo e pergunta o que sobrou do assalto e levou o resto (um relógio de estimação e um cordãozinho de ouro). A velhinha deduziu que não havia mais estado a que recorrer. Esta é a sensação que sinto com o governo da Dna. Dilma: desproteção ampla, geral e irrestrita. Estou sentindo saudades da ordem imposta pelas Forças Armadas !
Gilberto Ramos - economista

sábado, 22 de junho de 2013

Vendo a Banda ou o BANDO passar ?

João Neves da Fontoura foi um político gaúcho muito respeitado e que brilhou no Senado lá pelos anos 40 e 50. Seus discursos tinham conteúdo e os demais senadores ficavam em silêncio para ouví-lo. Bons tempos ! Mas ele não usava com frequência a tribuna. Dizia que no Brasil os oradores se dividiam em dois grupos: os que queriam dizer alguma coisa e os que tinham alguma coisa para dizer. Depois de tanta passeata e alguma desordem, eu esperava a palavra da Dna. Dilma. Que decepção ! Um discurso gravado em teleprompt, sem nenhuma emoção, nenhuma novidade, uma coleção de lugares-comuns. É uma pena que nossa presidente tenha sido tão insossa.  A situação merecia alguma emoção. Mesmo sem chorar uma só lágrima a Dna.Dilma passou uma impressão que me assustou: a de uma mulher que vem acumulando os ódios do passado.
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 12 de março de 2013

A morte de Chavez é só um pit stop

A morte de Hugo Chaves pouco mudará no cenário político latino-americano, é  apenas uma pequena pausa na saga populista abaixo do equador. Recentemente, o populismo vem se valendo da ignorancia e da pobreza do nosso continente para disseminar mais dependencia política em todas as suas nuances. A Argentina é uma das vítimas mais explicitas desta regressão. Depois do peronismo mais ilusório, chegou a vez de Carlos Menen. Após uma longa crise institucional, o poder passou por Fernando De La Rua e chegou ao Senador Nestor Kirchner e daí para sua mulher, a também senadora Cristina Kirschner.  Nesta sucessão cogitou-se do nome de Ricardo Murphy, um economista de grande respeitabilidade em todos os circulos internacionais. Mas ele foi derrotado pela febre política, insidiosa e demagógica. Tivessem aproveitado a chance que o destino lhes acenava, os argentinos estariam hoje navegando em mar de almirante.
Gilberto Ramos - economista

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SAUDE PUBLICA INEXISTENTE

É impressionante a leniência do setor público que, não obstante a voracidade tributária, não consegue melhorar o atendimento do setor de saúde pública. Uma solução simplista seria a edição de uma medida provisória que proibisse qualquer funcionário público, efetivo ou comissionado, de qualquer um dos tres poderes, ser atendido em hospital que não fosse público, sob pena de inquérito e punição. Só experimentando as agruras do cidadão comum pagador de impostos é que as elites públicas se mobilizarão. É o que nos ensina o velho e bom ditado : pimenta no ...... dos outros é refresco.
Gilberto Ramos  - economista