A morte de Hugo Chaves pouco mudará no cenário político latino-americano, é apenas uma pequena pausa na saga populista abaixo do equador. Recentemente, o populismo vem se valendo da ignorancia e da pobreza do nosso continente para disseminar mais dependencia política em todas as suas nuances. A Argentina é uma das vítimas mais explicitas desta regressão. Depois do peronismo mais ilusório, chegou a vez de Carlos Menen. Após uma longa crise institucional, o poder passou por Fernando De La Rua e chegou ao Senador Nestor Kirchner e daí para sua mulher, a também senadora Cristina Kirschner. Nesta sucessão cogitou-se do nome de Ricardo Murphy, um economista de grande respeitabilidade em todos os circulos internacionais. Mas ele foi derrotado pela febre política, insidiosa e demagógica. Tivessem aproveitado a chance que o destino lhes acenava, os argentinos estariam hoje navegando em mar de almirante.
Gilberto Ramos - economista
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