sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PRIVATIZAÇÕES, POR QUE NÃO ?

As discussões mais acaloradas nesta reta final da campanha eleitoral estão se concentrando na hipótese de privatização da Petrobrás e, sobretudo, nas críticas àquelas que já aconteceram desde a gestão de Itamar Franco e FHC, não esquecendo de Collor, atual aliado de Dilma. É mais do que comprovado que as privatizações da CSN e da Vale, não obstante as arruaças promovidas pelos vândalos profissionais de plantão na época, resultaram em empresas muito mais eficientes. Antes elas drenavam recursos dos impostos que todos nós pagávamos, hoje elas geram uma massa gigantesca de impostos, permitindo ao governo direcionar esse dinheiro para as escolas e hospitais. Ou, pelo menos deveria. O pré-sal está na plataforma continental brasileira e, portanto, protegido pelo arcabouço constitucional - artigos 20, 177 e 238. Temos instituições mais do que aptas a defender este patrimonio (Marinha e ANP), além da fiscalização econômica desta exploração (MME e TCU). Quando foi quebrado o monopólio estatal do petróleo foi uma histeria nacional. Por acaso faltou gasolina ou GLP ? O Pres. Castelo Branco, um reconhecido nacionalista inveterado, numa conferencia na ESG, falando em relação ao monopólio estatal de petróleo: - "A Petrobrás, sendo eficiente, não precisa do monopólio; e se for ineficiente, então ela não merece o monopólio". Lógica claríssima e incontestável. Neste papo furado de privatizações está faltando alguém que diga a verdade, sem rodeios ou demagogia barata. Privatizar não é vender patrimonio, é melhorar a gestão.
Gilberto Ramos

2 comentários:

  1. Faltou um candidato que com firmeza defende-se a idéia de que o Estado virou um elefante, ficou um paquiderme pesado nas costas do contribuinte que hoje paga muito por péssimos serviços. Faltou alguém que encampasse a bandeira de Reagan e Thatcher por um estado mais eficiente. "The Commanding Heights" é um ótimo documentário sobre o período.

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  2. Fabiano,
    é preciso que apareça alguém para dizer ao povo que privatizar não é sinônimo de desnacionalizar. Infelizmente, os candidatos evitam temas polêmicos para não se desgastarem. São uns covardes.
    Gilberto

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