Quando D.João VI chegou com sua corte ao Brasil escapando de Napoleão que já estava nas cercanias de Lisboa, muitas casas pertencentes a brasileiros e portugueses foram desocupadas "no grito" em cumprimento a ordens superiores, em troca os proprietários ganhavam um título de nobreza para saciar o ego. Era o início do intervencionismo e da patrimonialização que se tornaram uma marca negativa de nossa sociedade. O Globo de hoje - pag. 10 - mostra que o agigantamento do estado brasileiro chegou ao ponto de manter 90 mil cargos de confiança, regiamente pagos e de utilidade duvidosa. O problema é que não incluiram o que acontece nos estados e municípios. Não creio que a democracia seja capaz de erradicar este câncer funcional, basta ver o que aconteceu no Senado com os famigerados "atos secretos" que beneficiaram um montão de aspones, quase todos parentes, amantes, namoradas e cabos eleitorais de políticos inescrupulosos.
Gilberto Ramos - economista
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