Embora Lula tenha chegado perto dos 80% de aprovação, o tempo vai passando e as reformas são esquecidas, tudo vira conversa para boi dormir. O caso da previdencia social é emblemático: o festival de privilégios continua e, pior, o governo Dilma, para atender compromissos com o PMDB, colocou na Previdencia um senador obscuro que nada vai fazer de útil com receio da impopularidade. Sabemos que expurgar é verbo que desagrada o lulismo. Em 1995 o governo federal empregava 1,03 milhão de funcionários, em 2002 o funcionalismo caiu para 912 mil, graças somente ao Executivo que baixou de 951 mil para 810 mil. Desse número devemos excluir os militares que, embora sejam contados como sendo do Executivo, se mantiveram no mesmo patamar. Já o Judiciário e o Legislativo que ganham bem mais do que o Executivo, aumentaram 27% e 18% respectivamente. O que quero dizer é que se temos uma concentração de renda injusta no Brasil, isto se deve em grande parte ao descalabro previdenciário. Mas com Garibaldi Alves como ministro ....
Gilberto Ramos - economista
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