sexta-feira, 9 de abril de 2010
Educação, natalidade e lixão
Os desmoronamentos em Niterói tem uma razão remota mas que os governantes teimam em ignorar. A pobreza faz com que o pobre procure soluções imediatistas para seus problemas e, simultaneamente, os políticos se aproveitam da vulnerabilidade destas pessoas para conquistá-las com pequenos e ilusórios melhoramentos, p.e. bica d’agua e escadarias. Até o Banco Mundial entra como cúmplice nestas tragédias ao financiar o “Favela Bairro”. A verdade é que, pela carência educacional, não enfrentamos a natalidade prolífera e irresponsável, geradora da migração inexorável e da ocupação desordenada do solo urbano disponível. É um crime deixar que a favela se forme e, neste caso, a prevenção é muito mais eficiente e barata que a remoção. Com educação ampla e de boa qualidade estaríamos fomentando a geração de oportunidades e de renda. Foi a demagogia que matou estes miseráveis que morreram nos deslizamentos. Ninguém quer discutir o controle de natalidade e, portanto, nada mudará no médio e longo prazos.
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