sábado, 25 de junho de 2016

A UNIÃO EUROPÉIA E A SAÍDA DA INGLATERRA

O plebiscito que resultou na saída da Inglaterra da comunidade européia não se resume às alterações na correlação econômica entre os diversos membros. É bom lembrar como foi difícil avançar com a unidade monetária e tributária defendida pelo tratado de Maastrich. Esse tratado limitava as taxas de inflação dos países membros - a Grécia quase bateu na trave - e, sem isso, o euro ficaria prejudicado. Agora, com a saída da Inglaterra, alguns aspectos terão que ser rediscutidos, principalmente a previdência social, a saúde pública e um ponto sensível que é o aspecto fito-sanitário. Esse último alcança também o Brasil com sua novela de vários capítulos sobre a aftosa. A saída rápida aborta a turbulência e permite que o mundo acomode as novidades.

Gilberto Ramos - economista

Um comentário:

  1. Não entendo o suficiente do assunto parece ser ultra-complexo para me atrever a dar um palpite, mas ao contrário do que vem sendo alardeado, talvez seja bom para a Inglaterra e para a Europa. Muito mais para o Reino Unido, que agora se livra da burocracia pesada dos países da União Européia e da obesidade e improdutividade de Bruxelas. Coitada da Alemanha. Mal comparando, é como se São Paulo, cansado de Brasília e de carregar outros estados, se desligasse da federação.

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