Nesse presidencialismo caolho praticado no Brasil a eleição federal (presidente, deputados e senadores) é realizada no primeiro turno. Se houver um segundo turno para presidente, o parlamentar já eleito não terá qualquer compromisso com o presidente e este, para conseguir governar com o apoio indispensável do Congresso, terá que barganhar nomeações, verbas e outros favores. Pois a França, após eleger Macron no segundo turno, fará brevemente a eleição para a Assembleia. Venho propondo esta inversão da sequencia há muito tempo e, assim, evitaríamos o toma-lá-dá-cá vergonhoso entre o Planalto e o Congresso. Elejamos o Presidente e só depois o Legislativo. Simples e mais barato para nossa pobre democracia.
Gilberto Ramos - economista
Otima ideia!
ResponderExcluirJá que se fala tanto em reforma política, a hora é essa.
ExcluirBoa. Adicione-se o fim do Fundo Partidário, suplência e todo e qualquer vice.
ResponderExcluirDe pleno acôrdo, incluindo-se o encurtamento do mandato senatorial de 8 para 4 anos.
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