Manchete do jornal O Globo desta semana afirma que o Brasil tem um deficit de 300 mil professores. Acredito que o nº seja até maior, mas minhas dúvidas vão mais longe: 1) sabe-se que, nas regiões Norte e Nordeste, 42% dos professores do 1º grau não completaram o 1º grau; 2) supondo-se que cada professor tenha 20 alunos, temos 6 milhões de alunos prejudicados; 3) a evasão escolar continua dramática, poucos conseguem chegar ao 2º grau e, assim mesmo, graças a muitos artifícios. Pergunta que não quer calar: DE QUE NOS ADIANTA SERMOS A 6ª ECONOMIA DO MUNDO ?
Gilberto Ramos - economista
É por essas e outra que a sociedade mundial tem que dar cada vez mais importancia a ranking's como o IDH e menos aos que medem apenas o PIB.
ResponderExcluirA economia existe para o homem e não o contrário.
Minha utopia de país rico é de um local em que a livre iniciativa é insentivada pelo estado. Onde um homem possa gerar riqueza, porém que não tenha como subproduto desta atividade a miséria de outros indivíduos.
Este sonho só é possível em um país onde a educação (incluindo a financeira)seja politica de estado. Onde não se tenha orgulho da cultura da ignorancia.(vc me ensinou isto)
Como seria bom, uma releitura do projeto do Darcy Ribeiro...
Ricardo Santos
(twitter)@rjss.santos
Boa noite Gilberto. Me chamo Mario, faço engenharia na UERJ e me interesso muito por economia e suas particularidades.
ResponderExcluirTenho escutado nesses últimos dias sobre a subida de posição do Brasil em termos de PIB, ocupando o lugar que era da Inglaterra. Gostaria de saber se o PNB seria um índice mais "fiel" à realidade brasileira? E que patamar o Brasil ocupa em termos de PNB? Gosto muito de seus comentários, apesar de discordar em alguns pontos. Um grande abraço e espero uma resposta.
Prezado Mario, o crescimenbto do PIB pode ser ilusório, vide o que acontece com países do Oriente Médio ricos em petróleo. Nestes países, por conta do fundamentalismo religioso, a riqueza do petróleo não é repartida de forma justa e, além disso, condenaram as mulheres à uma injusta submissão. Você tem razão: gtemos que desconsiderar o PIB e olhar mais o IDH.
ResponderExcluirGrato por seu comentário, Gilberto Ramos